28 maio 2009

Porque


Porque por vezes me custa falar.
Porque por vezes não sou corajosa o suficiente para dizer.
Porque queria ser outra na minha pele.
Porque gostar nem sempre é certo.
Porque se fosse matemática o mais correcto era ser isso.
Porque seria apenas isso sem um mas.
Porque o mas sempre atrapalha.
Porque não sei ir mais longe de mim.
Porque nunca quis voltar atrás.
Porque quero fazer do presente um passado melhorado.
Porque por vezes penso que vou tropeçar…
Porque não sei se nasci para…
Porque me esgoto nos porquês.
Porque és do que preciso.
Porque mais do que necessidade és o que quero,
Amanhã vou ser capaz!

P.S. - Este poema contém uma mensagem subliminar :p
..

Ler o texto completo

17 maio 2009

Fairytale - Alexander Rybac (Norway - ESC)


Years ago, when I was younger,
I kinda liked a girl I knew.
She was mine, and we were sweethearts
That was then, but then it’s true

I’m in love with a fairytale,
even though it hurts
‘Cause I don’t care if I lose my mind
I’m already cursed.

Every day we started fighting,
every night we fell in love
No one else could make me sadder,
but no one else could lift me high above

I don’t know what I was doing,
when suddenly, we fell apart
Nowadays, I cannot find her
But when I do, we’ll get a brand new start

I’m in love with a fairytale,
even though it hurts
‘Cause I don’t care if I lose my mind
I’m already cursed

She’s a fairytale
Yeah…
Even though it hurts
‘Cause I don’t care if I lose my mind
I’m already cursed
..

Ler o texto completo

10 maio 2009

Despertar


O tempo passa. Mesmo quando tal parece impossível. Mesmo quando cada tiquetaque do ponteiro dos segundos dói com o palpitar do sangue sobre a ferida. Passa de forma irregular, em estranhos avanços e pausas que se arrastam. Mas lá passar, passa. Até para mim.



Não me era permitido pensar nele. Este era um aspecto em relação à qual tentava ser bastante rigorosa. Evidentemente que cometia deslizes; era humana. Contudo, estava a melhorar e, nesse sentido, a dor era algo que conseguia evitar há já vários dias. Em contrapartida, deparava-me com um amontoamento interminável. Entre a dor e o nada, eu optara pelo nada. (…)
A única coisa que me fazia sofrer era a voz dele estar a desaparecer.




Por mais que me esforçasse para não pensar nele, também não o tentava esquecer.




No entanto, descobri que sobreviria. Se estava acordada, sentia dor – um penoso sentimento de perda que irradiava do meu peito, gerando terríveis ondas que me percorriam os membros e a cabeça -, mas era tolerável. Conseguia suportá-la. Não sentia que a dor enfraquecera com o passar do tempo, mas que me tinha tornado o suficientemente forte para conseguir aguentá-la.


Lua Nova de Setephenie Meyer
..

Ler o texto completo