22 agosto 2010

Across the Universe (The Beatles)

Words are flying out like
endless rain into a paper cup
They slither while they pass
They slip away across the universe
Pools of sorrow waves of joy
are drifting thorough my open mind
Possessing and caressing me

CHORUS:
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world

Images of broken light which
dance before me like a million eyes
That call me on and on across the universe
Thoughts meander like a
restless wind inside a letter box
they tumble blindly as
they make their way across the universe

CHORUS

Sounds of laughter shades of life
are ringing through my open ears
exciting and inviting me
Limitless undying love which
shines around me like a million suns
It calls me on and on across the universe

CHORUS
Jai guru deva
Jai guru deva

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13 agosto 2010

A tua declaração, amiga


Por vezes escolho o reflexo que anseio:
Uma ninfa etérea representada por um qualquer pintor – uma musa
Porque me escondo quando sei que não sou;
porque persigo esse desejo.
E não é uma meta, um objectivo que seja orgulho.
Porque por vezes dói e não quero falar;
se contar sei que é escuro e escorregadio e vou cair.
Porque, as vezes, quero simplesmente não ser, apenas estar no entretanto.
Porque bates incessantemente à porta para eu te deixar ser
Porque te preocupas quando te provoco a ignorares
Porque me fazes abrir os olhos
Porque por vezes sou a desilusão enquanto tu me queres fazer ver os sonhos
Porque gostas do sóbrio mas me mostras sempre a alegria!
Porque não me excluis quando involuntariamente te faço sentir á parte
Porque te identificas comigo e, desse modo, me mostras que sou nobre
Porque apenas uma vez tive a necessidade extrema de fazer uma declaração de amizade
Porque dois teus poemas são pouco
Porque sei que daqui a muitos anos continuaremos a ser grandes amigas!
Porque há acontecimentos que nunca se esquecem, há sombra e luz, estações e meias estações…
Porque neste entretanto cresci tanto e contigo
Porque te conto tudo
Porque percebes mais do que te conto ou do que as palavras diriam
Porque já me viste chorar e rir desbragadamente
Porque és minha irmã
Porque não partilhamos o mesmo ADN mas os sonhos
Porque os sonhos podem mudar mas a partilha nunca
Porque sempre soube que merecias o melhora da vida
E era suposto isto acabar
E por isto digo a tua declaração de amizade
Porque és amiga para sempre e isto é piroso de se dizer
E porque não há melhor forma de te dizer:
Parabéns! pelo estágio e por seres tu, a minha confidente e melhor amiga!


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02 agosto 2010

imperfeição i nércia

Dou por mim a vaguear pelos corredores destes falsos estreitos pensamentos. A imaginação atravessa-me cravando desejos dolorosos de um outrora. Mas eu estou diferente. Perdi pedaços.

Quero me encontrar mas não sei como fazê-lo. Com quem? Nem porquê…
Onde estou? Para onde me levam?

Já deixei de fazer a contagem das transgressões ao suposto eu. Moldo-me dia a dia. Hoje não sou nada, amanhã serei tudo.

Em que canto te escondes ó cavaleiro sem armadura? Houve alguém que te feriu enquanto eu te procurava no espelho. Julguei ver o teu reflexo uma vez. Agora conheço apenas a ilusão do País das Maravilhas. Este é o erro mais comum. A insegurança impregna as nossas atitudes. Deixámos aos estranhos “eu” (o romanticamente fatalista “nós”) o papel de salvadores.

Eu não quero ser resgatada por ninguém. Se não sou capaz de agir prefiro engolir-me no meu próprio fracasso.

O homem, ai o “home” é um ser insatisfeito. Hoje está tudo mal, amanhã tudo bem. Inconstante! Arrasta o seu corpo pela montanha russa das emoções. E como elas são ilusionistas! Não se medem no agora apenas no depois, no rescaldo do “foi”. Repito, o homem é uma alma volátil capaz de trair o seus mais queridos ideais porque afirma ter encontrado a solução perfeita.

Oh, meu querido solucionador: a perfeição não existe! Quantos morreram enquanto a procuravam? Somos imperfeitos, diferentes, voláteis, insatisfeitos, irmãos e inimigos. Não são inúmeras razões para provar que a imperfeição é um oásis?! Não há acordo no que é perfeito! Cada um defende a sua noção de perfeição! O que é ideal agora amanhã já não sei porque as variáveis mudam, certo? A bendita relatividade. Posso defender que encontrei a perfeição mesmo que tu não a reconheças como tal? Claro, apenas é a semi-perfeição, a falsa perfeição, e não é a perfeição. Ela é tudo.

Eu sou um pouco cansado do entretanto, do deixa-ver-o-que-vai-dar. Quero tudo ou nada. A vida ou a morte. O grito ou o silêncio.

Rasgar a gulosa inércia que me consome.
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